Jibóia (2022)
Video arte
Jibóia é uma obra audiovisual que através do corpo traça uma narrativa mítica, política e erótica. O trabalho compreende o fazer artístico e a prática espiritual uma só coisa, de modo que sua dança pode ser vista como oferenda, ação devocional, agradecimento e ato mágico. Jibóia prevê a sexualidade como ferramenta de transformação, e compreende os processos vivos dentro do contexto urbano e ambiental. As entidades que neles habitam, suas forças anímicas e seus poderes de atuação se fazem presentes no decorrer da obra. Se trata também das experiências de um corpo miscigenado e racializado, na incessante busca por identidade, memória, corporificação e linhagem.
dança, criação e direção • Dora Selva imagem, montagem e direção • Louise Botkay trilha sonora • Yasmin Zyngier assistência de movimento • Luana Bezerra poesia e vozes • Sara Hana identidade visual • Pablo Meijueiro visagismo • Rafa Fernandez color •Camila Picolo mixagem • Angelo Wolf figurino • VERKKO, Célia moda fitness, Mestre Espedito Seleiro apoio • Salão Azul
PATAXOCA (2020)
Vídeo dança/vídeo clipe
PATAXOCA é um mantra sobre a fecundação da natureza, e a segunda música do disco Mãe de Tudo vol.Y. O vídeo é um desdobramento do solo de dança contemporânea "De quando as águas cresceram por sobre o ventre da terra", criado por Dora Selva. Inspirada no livro “Homens e Caranguejos”, de Josué de Castro, essa pesquisa se debruçou no estudo sobre a água, enquanto elemento e arquétipo. Se trata de um corpo que propõe um outro tempo, aquele que é eterno e contínuo, de tudo que se move debaixo da terra e acima do céu, dentro do corpo e para fora dele.
Realização • Alice Nin, Tomás Camargo, Pedro Romão, Dora Selva e Pablo Meijueiro
CHEIA • Virtual (2020)
Performance online
Processo criativo e reapresentação da performance CHEIA, para o formato online.
Criação e Performance • Dora Selva, Ayeska Ariza, Luana Bezerra, Ibis Lima, Iná Farias, Lis Kogan e Lou Pipa.
Criação Sonora/transmissão ao vivo • Yasmin Zyngier
Criação visual/edição ao vivo • Isabel Scorza
Teaser • Michele Nagy
CHEIA • Multipla (2019)
Performance
Com
Dora Selva, Luiza Paranhos, Nicole Gomes, Iná Farias, Gabriela Faccioli, Lis Kogan, Lara Fuke, Yasmin Zyngier, Barbara Tavares, Isabel Scorza, Michele Nagy.
Performada no Festival Corpos Criticos, Rio de Janeiro.
CHEIA (2019)
Performance solo
CHEIA é vazante maré fertilidade violência fecundar parir entregar abençoar cercar proteger iluminar banhar rebolar tremer vibrar incorporar ovular sofrer. É sobre ser movida por uma força, sobre o poder do próprio corpo, o poder das ancas, o movimento do mundo, a espiral cósmica, a circularidade. Entidades, deusas, elementais, carne, natureza, energia, transmutação. O corpo como ferramenta política.
Ativação da obra Corpo Fechado, de Marcela Cantuária, em sua exposição individual Saturar Libertar.
Centro Cultural Municipal Hélio Oiticia, Rio de Janeiro.
HÍBRIDOS - OS ESPÍRITOS DO BRASIL (2018)
Perfomance
Criada a partir da pesquisa dos cineastas Vincent Moon e Priscila Telmon, em edição "live cinema" no teatro Cacilda Becker, no Rio de Janeiro, junto ao grupo Nowa Cumig, de Athamis Bárbara.
FOZ AFORA (2018)
Participação na experiência cênica criada pelo Coletivo Líquida Ação, em projeto de pesquisa na foz do Rio Doce. Teatro Odylo Costa Filho, Rio de Janeiro. Direção : Eloisa Brantes, Assistente de direção : Victor Seixas, Co-criação : Ana Emerich, Eloisa Brantes, Mauricio Lima, Thaís Chilinque, Performers : Mauricio Lima e Thaís Chilinque, Performers residentes : Camila Bueno, Dora Selva, Julia Borges, Laurine Sézérat, Lot Vanduynslager, Luisa Dias, Luiza Paranhos, Matheus Mendes, Marina Piedade, Raphael Menezes, Artista visual e sonora : Ana Emerich, Iluminação : Lara Cunha, Montagem e projeção de vídeos : Lucas Canavarro, Figurinos: Ines Linke, Identidade Visual : Evee Ávila, Produção executiva : Flor Castilhos, Direção de Produção : Cau Fonseca - MÍTICA!, Realização : Coletivo Líquida Ação.
DE•COMPOSIÇÃO (2018)
Vídeo
Criado em parceria com o cineasta Vincent Moon.
Pesquisa sobre o cinema enquanto experiência espiritual e performática.
Floresta da Tijuca, Rio de Janeiro
MÁTRIA (2018)
Vídeo
O trabalho mistura linguagens do cinema, performance, dança e artes visuais. Um corpo em busca de uma terra própria, uma terra primeira e ancestral. Feminina, orgânica, oculta e latente. Se trata de um desejo de reconexão literal, material, bruta, irrevogável e definitiva. É sobre busca, escavação, memória, identidade e labuta. Retornar à terra como forma de reexistir, resistir, ressignificar e descolonizar.
Criação e performance: Dora Selva
Câmera: Rafael Salim
Edição: Tatiana Devos Gentile
Trilha Sonora Original: Yasmin Zyngier
OLHO D'AGUA (2018)
Performance
Criada para a exposição coletiva FORMAÇÃO E DEFORMAÇÃO, curada porUlisses Carrilho e Keyna Eleison, aconteceu na gruta do Parque Lage, na ocasião da abertura da exposição.
Criação e Performance: Dora Selva
Assistência de Movimento: Luana Bezerra
Assistência de Produção: Pablo Meijueiro
Fotos: Luana Bezerra.
PODER DAS ANCAS (2018)
Performance realizada para exposição MONUMENTAL #3 - a arte delas, na Marina da Glória (RJ), com curadoria de Marc Pottier.
Criação e Performance: Dora Selva
Assistência de Produção: Pablo Meijueiro e Ulisses Carrilho
Foto: Marc Pottier.